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Mostrando postagens de abril, 2017

A MISERICÓRDIA DIVINA É A HERANÇA DE DEUS PARA NÓS

A Festa da Misericórdia foi instituída pelo Santo Padre, o Papa João Paulo II, em 23 de maio de 2000, a pedido do próprio Senhor à Santa Faustina Kowalska:  “ Comecei uma novena na intenção de certos sacerdotes, para que Deus lhes conceda luz e inspiração, para que se esforcem por conseguir a aprovação dessa Festa e para que o Espírito Divino inspire o Santo Padre em toda essa ­questão. ” (D.1041) SANTA FAUSTINA E A DIVINA MISERICÓRDIA   O bem-aventurado Papa João Paulo II beatificou e canonizou, no ano 2000, sua conterrânea Santa Faustina Kowalska, uma santa religiosa que recebeu visões e revelações de Nosso Senhor a respeito da Divina Misericórdia. Em seu famoso diário, Santa Faustina relata o momento em que Jesus lhe pediu a instituição da festa da Sua Misericórdia:   "A Minha imagem já está na tua alma. Eu desejo que haja a Festa da Misericórdia. Quero que essa Imagem, que pintarás com o pincel, seja benzida solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa, e esse doming

Onde está, ó morte, a tua vitória?

Estamos na Oitava da Páscoa onde proclamamos que a Vida venceu a morte, Cristo ressuscitou, Cristo venceu. A esperança é viva! Sejamos como João, que foi ao Encontro, correu, quis ver primeiro o Ressuscitado e pode de forma magnífica ver e experimentar a alegria da Ressurreição.  Estamos em uma grande festa que se estende até domingo de forma litúrgica, mas que dentro dos nossos corações precisa perdurar através do nosso anúncio, da minha e da sua vida, os meus gestos precisam mostrar essa luz que veio dar vida a nossa vida, ressuscitar dentro de nós aquilo que já tinha se perdido ou apagado; essa Luz vem para nos transformar em verdadeiros luzeiros, em pessoas novas. Queiramos ser atingidos por esse amor!  A alegria da alma que tem um Encontro profundo com o Senhor nunca mais é a mesma, Deus muda tudo de tal forma que não nos reconhecemos. Propaguem essa verdade, não fiquem mais em seus túmulos, não sejamos mais como mortos-vivos que andam por aí, somos Cristãos somos Marian

Oitava da Páscoa e o Círio Pascal

  Após o domingo de Páscoa a Igreja vive o Tempo Pascal; são sete semanas em que celebra a presença de Jesus Cristo Ressuscitado entre os Apóstolos, dando-lhes as suas últimas instruções (At1,2). Quarenta dias depois da Ressurreição Jesus teve a sua Ascensão ao Céu, e ao final dos 49 dias enviou o Espírito Santo sobre a Igreja reunida no Cenáculo com a Virgem Maria. É o coroamento da Páscoa. O Espírito Santo dado à Igreja é o grande dom do Cristo glorioso. O Tempo Pascal compreende esses cinquenta dias (em grego = “pentecostes”), vividos e celebrados “como um só dia”. Dizem as Normas Universais do Ano Litúrgico que: “os cinquenta dias entre o domingo da Ressurreição até o domingo de Pentecostes devem ser celebrados com alegria e júbilo, “como se fosse um único dia festivo”, como um grande domingo” (n. 22).   Esse é o Tempo litúrgico mais forte de todo o ano. É a Páscoa (passagem) de Cristo da morte à vida, a sua existência definitiva e gloriosa. É a Páscoa também da Igreja, seu Corpo.

Os 3 santos dias da Igreja

O Tríduo Pascal sugere a ideia de preparação, assim como nos preparamos para comemorarmos as festas dos Santos, para a Páscoa não é diferente. É um Tríduo da Paixão, inicia-se na Quinta-feira Santa com a missa dos Santos óleos, do Lava-pés, da Instituição da Eucaristia e da Instituição do Sacerdócio. É seguida da Celebração da Santa Cruz na Sexta-feira, do Sábado com a Vigília Pascal e encerra-se na manhã do Domingo de Páscoa. Esses dias se apresentam uma só coisa com a Páscoa, é um tríduo da paixão, morte e ressurreição que engloba todo o Mistério Pascal. Tanto Santo Agostinho como Santo Ambrósio caracterizam os Três Santos dias (triduum illud sacrum) como o sofrimento de Cristo e também a sua glorificação. Nesses dias de Tríduo, é importante lembrar que a Quaresma começa na Quarta de Cinzas e termina na Quinta-feira Santa excluindo a Missa da Ceia do Senhor. Podemos voltar o nosso coração para vivermos as seguintes reflexões neste Tríduo: - A dor não somen

Qual seu ponto de partida e de chegada?

"Morrer pra mim", "viver pra Deus", "gastar tempo", "me consumir", "usar minha vida para Deus", "ser determinada". São pontos chaves da minha vida, porém a convicção começa nas pequenas coisas . Uma dieta que eu não espero a segunda-feira para começar, um exercício espiritual que eu não enrolo ou tardo para fazer; esquecer o "depois eu faço" , "depois eu começo" , decidir por algo ou alguém e ir até o fim, pois estas atitudes me fazem mais feliz . Eu me decido pela vida, pela liberdade, pela felicidade, pelo Cristo . Eu me decido a amar, mesmo que no meio do caminho eu "tropece" várias vezes, caia e erre também, mas eu não vou desistir porque posso olhar ao meu redor e ver Jesus e reconhecer que em Ti nada me falta. Meu ponto de partida é o SIM que dei a Deus e o meu ponto de chegada é a santidade e o Céu. E o seu? Até onde você está disposto a lutar por algo? Não desisto m

O Domingo de Ramos e a sua importância

O Domingo de Ramos é o primeiro dia da Semana Santa. É com ele que inicia-se a Semana da paixão. Este dia caracteriza-se a Comemoração Litúrgica que recorda a Entrada de Jesus na cidade de Jerusalém onde Ele celebraria a Páscoa com seus discípulos. "8.Então a multidão estendia os mantos pelo caminho, cortava ramos de árvores e espalhava-os pela estrada. 9.E toda aquela multidão, que o precedia e que o seguia, clamava: Hosana ao filho de Davi! Bendito seja aquele que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!"   O povo aclamava com os ramos a entrada de Jesus, faziam muita festa porque haviam encontrado o Messias anunciado pelos profetas, porém se enganaram com o tipo de Messias que Cristo era. Criaram um Messias político, libertador social e que poderia arrancar Israel das garras de Roma e devolver o apogeu dos tempos de Salomão. Os Ramos lembram nosso batismo Os ramos significam a vitória, nos lembram que somos batizados, filhos de Deus, membr

Dia 04 de Abril - Dia de Santo Isidoro de Sevilha

Isidoro nasceu no ano 560, em Sevilha, numa família muito cristã. Era o mais novo de quatro irmãos. Seu pai era prefeito de Cartagena e comandava sua cidade dentro dos mais disciplinados preceitos católicos. A mãe, Teodora, educou todos os filhos igualmente nas regras do cristianismo. Isidoro começou a estudar a religião desde muito pequeno, mas tinha muitas dificuldades de aprendizagem, chegando a preocupar a família e os professores. Mas devagar foi superando as dificuldades, formando-se em Sevilha, onde, além do latim, ainda aprendeu grego e hebraico. Tornou-se arcebispo em Sevilha, organizando núcleos escolares nas casas religiosas, que são considerados os embriões dos atuais seminários. Sua influência cultural foi muito grande, era possuidor de uma das maiores e mais bem abastecida biblioteca e seu exemplo levou muitas pessoas a dedicarem ao estudo e às boas leituras. Ele nos deixou uma obra escrita sobre Cultura, Filosofia e Teologia, considerada a mais valorosa do sécul