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Mostrando postagens de abril, 2022

Quais os tipos de devoção devemos prestar à Virgem Maria?

Estudada a devoção em geral, convém agora centrarmos nossa atenção, de modo mais particular, na devoção à Virgem Maria, o que requer considerar, como um pequeno “prenotando” a este tema, o culto que lhe é devido. Quanto a isto, pois, é necessário saber que há, não dois — como às vezes se pensa —, mas, sim, três tipos de devoção, cada um em correspondência com a natureza do culto devido a seus respectivos objetos. A devoção, ao menos em sentido estrito (enquanto ato da virtude da religião), se refere própria e diretamente a Deus, já que só a ele devemos adorar, quer dizer, prestar um culto de latria. Este culto se estende também à santíssima humanidade de Nosso Senhor, uma vez que a natureza humana assumida por Cristo está unida à pessoa mesma do Verbo. Ora, dado que amar a Deus implica amar tudo o que a ele, de um modo ou de outro, se refere, a devoção pode direcionar-se, ao menos indiretamente, aos santos e anjos por aquilo que, como dito noutra ocasião, eles têm de Deus. Essa forma d

VOCACIONAL ENCONTRO 2022

“Eu preciso voltar!” Tenho certeza que você já disse essa frase em algum momento da sua vida. Mas às vezes nem paramos para questionar para onde voltar e por que voltar, a volta é algo que nos custa tanto, que é preferível deixar passar... Você precisa voltar para a Casa do Pai ! Chega de se misturar aos porcos. BASTA pra essa vida de não ter o essencial, de se alimentar de qualquer coisa, de procurar em tudo, mas não encontrar em nada as respostas que você necessita. Volte para o AMOR, na Casa do Pai você é acolhido e amado.  A vocação ENCONTRO tem esse papel de nos trazer de volta e dar sentido a nossa vida. Será que você não faz parte dessa família? Se você sente esse ardor em seu coração, se algo nesse Carisma te atrai, se deseja profundamente encontrar algum sentido, o Carisma Encontro pode ser a resposta que você tanto procura.  Nos dias 20, 21 e 22 de Maio desejamos te encontrar aqui em nosso Centro de Evangelização, Casa de Maria, para o Encontro Vocacional 2022 . Este retir

CONGRESSO PARA AS FAMÍLIAS

  O Papa João Paulo II chama a família de “Santuário da vida” (CF, 11). Santuário quer dizer “lugar sagrado”. É ali que a vida humana surge como de uma nascente sagrada, e é cultivada e formada. É missão sagrada da família, guardar, revelar e comunicar ao mundo o amor e a vida. O Concílio Vaticano II já a tinha chamado de “a Igreja doméstica” (LG, 11) onde Deus reside, é reconhecido, amado, adorado e servido e ensinou que: “A salvação da pessoa e da sociedade humana estão intimamente ligadas à condição feliz da comunidade conjugal e familiar” (GS, 47). “Desta maneira a família, na qual convivem várias gerações, que se ajudam mutuamente em adquirir maior sabedoria e em harmonizar os direitos pessoais com outras exigências sociais, constitui o fundamento da sociedade” (GS, 52). Existe um universo de santidade dentro deste santuário que queremos te apresentar através deste Congresso para as Famílias, onde teremos por intercessores Santa Zélia e São Luís Martin, pais de Santa Teresinha do

Por que a Igreja Católica defende a FAMÍLIA?

Recordando uma conversa com o falecido Cardeal Francis George, Comastri exortou os fiéis a permanecerem firmes na fé, ainda que o mundo se levante contra eles. “Deus criou a família, não fomos nós! E quem pode saber mais do que Deus? Quem pode se colocar no lugar de Deus?”, questionou o prelado. O discurso pode ser visto no vídeo abaixo. A doutrina moral católica sobre o Matrimônio já rendeu muitas controvérsias para a Igreja, especialmente nos últimos anos. Apesar de o Concílio Vaticano II ter declarado que “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens de hoje são também as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos discípulos de Cristo” ( Gaudium et Spes , n. 1), o mundo moderno não tem demonstrado muita simpatia por virtudes como a castidade e a fidelidade conjugal. Pense-se, por exemplo, na encíclica Humanae Vitae , publicada pelo Papa Paulo VI meio século atrás. Talvez seja o documento mais odiado da Igreja até hoje. E a razão desse ódio é que

Por que os discípulos não reconheceram Jesus após a Ressurreição?

  Alguns discípulos não reconheceram Jesus ressuscitado. Isso aconteceu, por exemplo, com Maria Madalena (João 20,15), com os discípulos quando estavam pescando (João 21,4) e com os dois discípulos no caminho de Emaús (Lucas 24,13-35). Fica claro, porém, que a fisionomia de Jesus era diferente nessas aparições. Cristo ressuscitou com seu próprio corpo: “Vede as minhas mãos e os meus pés: sou Eu!” (Lc 24,39). Mas ele não voltou a uma vida terrestre como antes. O nosso Catecismo explica que o corpo de Jesus ressuscitado era o mesmo corpo dele: “Jesus ressuscitado estabelece com seus discípulos relações diretas, em que estes o apalpam e com Ele comem. Convida-os, com isso, a reconhecer que Ele não é um espírito, mas sobretudo a constatar que o corpo ressuscitado com o qual Ele se apresenta a eles é o mesmo que foi martirizado e crucificado, pois ainda traz as marcas de sua Paixão. Contudo, este corpo autêntico e real possui, ao mesmo tempo, as propriedades novas de um corpo glorioso: não

Desprezo pela Verdade: Considerações de Bento XVI

Muito tempo atrás, não me recordo onde, ouvi dizer que aos homens de todos os tempos, aplica-se sempre a seguinte máxima: “toda geração crê ser mais inteligente que a anterior e mais sábia que a seguinte”. Este tem sido, há pelo menos 100 anos, o grande drama do homem moderno. Quando digo moderno, refiro-me muito especificamente ao “movimento modernista”, que quis a todo custo romper com toda a história e cultura que o precederam. Com foco absoluto na destruição de tudo que considerava antiquado, o modernismo nunca teve a disposição de ponderar sobre o que erigiria sobre as ruínas da civilização, quando atingisse seu objetivo. Ao falar sobre “ponto de vista histórico”, o Papa Bento XVI observa com muita clareza que um fenômeno típico deste homem de espírito revolucionário, a quem chamo “moderno”, é colocar-se fora da própria história, analisando-a sempre de uma perspectiva externa. Ele olha arrogantemente para o passado, como se este não tivesse nenhuma relação consigo, como se ele pró

Por que o mundo moderno rejeita a Ressurreição de Jesus?

Em seu incomparável livro sobre Santo Tomás de Aquino, G. K. Chesterton mostra que o Doutor Angélico não apenas defendeu a realidade da Encarnação como mostrou suas implicações. A Encarnação uniu o Céu e a terra, mas também uniu o corpo e a alma de uma nova maneira. A presença divina preencheu algo criado, tornando-o sagrado não por um momento, mas para todo o sempre. Mesmo sem a Encarnação podemos compreender que um homem não é um homem sem corpo, assim como tampouco o é sem alma. “Um cadáver não é um homem, mas um fantasma tampouco.” Tendemos a pensar na alma como algo eterno e no corpo como algo temporal. Afinal, corpos sem vida se decompõem. Mas um determinado corpo não se decompôs. Quando o próprio Deus assumiu a carne humana algo novo aconteceu, algo a que Chesterton chama “o mais surpreendente dos dogmas: a ressurreição do corpo”. Jesus Cristo ressuscitou fisicamente dos mortos. Seu corpo reuniu-se à sua alma. Depois, ascendeu em corpo ao Céu. Cristo é o “primogênito dentre os

Quinta-feira santa, "o dia do amor"

A ocasião em que um pai amoroso melhor demonstra sua ternura e afeto com os filhos é quando está no fim da sua vida e os vê reunidos, ao redor de seu leito, aflitos e com os olhos cheios de lágrimas. Ele então transporta do coração aos lábios o resto de vida que ainda lhe resta, abraça-os, exorta-os a serem sempre bons, imprime-lhes nos rostos os mais ternos beijos e misturando as suas lágrimas com as dele dá a sua benção, depois manda trazer o que possui de mais precioso e dando a cada um uma última lembrança. E ele então diz: Tomai e lembrai-vos sempre do amor que vos dediquei. O mesmo quis fazer Nosso Senhor conosco, verdadeiro Pai da nossa alma e Pai tão amoroso, que na terra jamais existiu nem existirá outro igual, embora durante todo o curso de sua vida mortal Jesus tivesse nos amado ardentemente e nos dado mil provas do seu amor infinito, quando se aproximava o tempo de sua morte, Ele quis nos dar uma prova ainda mais pungente, instituindo o sacramento da eucaristia. Com esse in

Como nos preparar para o Tríduo Pascal

Neste dia, é importante que cada cristão já se prepare concretamente para a Paixão do Nosso Senhor, de maneira sóbria e vigilante. O uso de aparelhos eletrônicos deve ser diminuído, de forma que o silêncio já seja perceptível no lar de cada um que espera a redenção que passa pelo calvário. O recolhimento para a oração também precisa acontecer de forma mais intensa — uma vez que chegou a hora de viver os últimos momentos de Jesus nessa peregrinação terrestre. Leituras espirituais serão muito bem vindas, principalmente aquelas que levem o fiel batizado a meditar nos momentos finais de Cristo antes da consolidação do seu objetivo final. Depois dos quarenta dias no deserto, enfim a verdadeira Luz já se aproxima, no entanto, “a noite parece mais escura quando está perto de amanhecer”. Muitas são as más inclinações que rebaixam o homem à sua condição mais miserável, no entanto, é tempo de descer com Jesus às sombras da morte, para com ele também ressuscitar. Neste dia, um bom exame de con

Quais os significados dos dias da Semana Santa?

A Igreja propõe aos cristãos os sagrados mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição do Filho de Deus, tornado Homem, para no martírio da Cruz e na vitória sobre a morte, oferecer a todos os homens a graça da salvação. Você sabia que cada dia da Semana Santa tem um significado e segue uma simbologia? Aqui você descobre o que cada dia representa durante a paixão, morte e ressurreição de Cristo, com o contexto bíblico e histórico respectivos. Domingo de Ramos O Domingo de Ramos dá início à Semana Santa, lembra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, aclamado pelos judeus. Com esse significado na Semana Santa, a Igreja recorda os louvores da multidão cobrindo os caminhos para a passagem de Jesus, com ramos e matos proclamando: “Hosana ao Filho de Davi. Bendito o que vem em nome do Senhor”. (Lc 19, 38; Mt 21, 9). Com esse gesto, portando ramos durante a procissão, os cristãos de hoje manifestam sua fé em Jesus como Rei e Senhor. Quinta-feira Santa O significado da quinta-feira santa gira

Uma meditação para a Semana Santa

Estamos na Semana Santa, e é o momento de fazermos uma reflexão a esse respeito. Sugiro a cada um de se colocar sozinho diante do Crucifixo, diante da imagem de Nossa Senhora das Dores, e esquecer as preocupações diárias por um instante E assim, diante de Deus, fazer estas perguntas: * * * * * Eu tenho consciência do que custou a minha salvação? Tenho ideia das dores que custaram as graças todas que tenho recebido? Tenho ideia de  que  no  alto  da Cruz, Nosso Senhor Jesus Cristo pensou nominalmente em cada pessoa, desde o começo até o fim do mundo? E que  portanto, eu  passei  pela mente divina dEle, com  pensamento de misericórdia, de bondade e de salvação? Ele viu a minha alma, viu a minha pessoa. Ele amou o meu ser, criado por Ele, e se imolou num ato de amor, porque quis minha salvação. Tenho ideia de que a minha salvação custou tudo isso? Tenho ideia do modo pelo qual eu tenho correspondido a isso? Tenho ideia do que tem sido a minha ingratidão? Quantas faltas com

A castidade é para os idiotas?

Através da graça, os castos participam na comunhão do homem com Deus. Isso não é uma forma apenas de ganhar o Céu, mas de vivê-lo aqui e agora. Só um mundo ao avesso consideraria isso uma coisa para idiotas. A castidade, que já foi considerada uma virtude, é tida nos dias de hoje como uma coisa para idiotas. Os que querem acabar com ela descrevem seu fim como uma vitória da vida e do amor. Mas a verdade é justamente o oposto disso. Um mundo impuro é um mundo morto e absorvido pelo egoísmo . Ao subordinar a natureza  procriativa  do sexo a propósitos  recreativos , uma sociedade incasta vai sempre produzir filhos indesejados: em um lugar assim, o aborto não é opção, mas uma solução necessária. O "direito" que as pessoas recém descobriram de viver a própria sexualidade não pode ser livremente exercido sem que se afaste o direito dos filhos à vida.  Que esses direitos sejam incompatíveis, deveria ser algo a acender-nos o alerta: algo errado está a se passar. Não que viver a noss