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A sadia convivência

Salmo 132, 1: “Oh, como é bom, como é agradável para irmãos unidos viverem juntos.”
Tem que ser bom e agradável viver junto com cada um dos meus irmãos. Se não vivo de bem com todos os meus irmãos não está sendo bom e agradável a minha convivência fraterna, não basta apenas “viver com o meu irmão”, pois viver eu o posso fazer até com quem eu não quero do meu lado, porém sem o menor comprometimento com aquela pessoa “vivo” ao lado dela. Deus me chama a conviver, “viver com” o meu irmão, não num sentido geográfico mas em um sentido existencial. Meu irmão me ajuda a viver e vivo com o meu irmão e por ele!
É na convivência que aprendemos a tolerar o nosso irmão. Quem é intolerante com seu irmão apenas usufrui daquilo que ele tem de bom e logo o descarta ou o deixa “funcionando”, como uma máquina em modo automático. Tolerar é aceitar conviver, ouvir, aprender com meu irmão, pois independente dos seus erros reconheço nele a mesma filiação de Deus que eu tenho e também vejo nele seus dons e talentos e, por isso ainda,  não posso descartá-lo.
Algo que me chama muito a atenção é o fato de que todos nós temos os nossos dons e talentos e podemos fazer o bom uso deles. Num ato de caridade, humildade e desapego onde, muitas vezes, nós abrimos mão dos nossos direitos pelos direitos do irmão, e muito mais, entrando em uma linha de razão eu me questionei de que vale o meu direito se não traz fruto algum? Do que adianta eu me encher dos meus direitos se eles não trarão bem algum para mim e tampouco ao meu irmão? Puro egoísmo e vaidade.
Se eu quero conviver bem é preciso cultivar a base da convivência: sorriso, educação, gentileza, temperança, alegria...
Lucas Vieira Meneses
Juniorado Comunidade Encontro

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