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Rezar com pouca coragem é falta de respeito

“O que vocês pedirem em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho.”

Podemos dizer que esta passagem do Evangelho de João é a declaração de acesso ao Pai. O Pai sempre esteve presente na vida de Jesus, e Jesus dizia que o Pai cuida de nós e de suas criaturas. E quando os discípulos lhe pediram para que lhes ensinasse a rezar, Jesus lhes ensinou o "Pai-Nosso”. Jesus sempre vai ao Pai e nesta passagem é muito forte porque é como se Ele abrisse as portas da onipotência da oração, porque diz: "Eu estou com o Pai: peçam e eu farei tudo, porque o Pai o fará comigo”.

A confiança no Pai, confiança no Pai que é capaz de fazer tudo. A coragem de rezar, porque para rezar é preciso coragem, é necessária a mesma coragem, a mesma franqueza para pregar: a mesma. O Papa recordou a coragem de Abraão, quando “negociava”: ele tinha a coragem de lutar na oração, porque rezar é lutar: lutar com Deus. A coragem da oração de Moisés que ousou dizer “não” ao Pai. Rezar com pouca coragem é falta de respeito. Rezar é ir com Jesus ao Pai que lhe dará tudo. Coragem na oração, franqueza na oração. A mesma que é preciso para pregar.

Essa é a tarefa do bispo: rezar e pregar. Com essa força que sentimos no Evangelho: o bispo é o primeiro a ir ao Pai, com a confiança que Jesus deu, com coragem, com parresia, para lutar por seu povo. A primeira tarefa do bispo é rezar”.
O Papa recordou um sacerdote, “um santo pároco, bom” que sempre fazia a mesma pergunta quando encontrava um bispo: “Excelência, quantas horas por dia o senhor reza?”, e sempre dizia: “Porque a primeira tarefa é rezar”. “Porque é a oração do chefe da comunidade pela comunidade, a intercessão ao Pai para proteger o povo”.
A oração do bispo, a primeira tarefa: rezar. E o povo, vendo o bispo rezar, aprende a rezar. Porque o Espírito Santo nos ensina que é Deus quem 'faz a coisa'. Nós fazemos um pouquinho,  mas é Ele quem 'faz as coisas' da Igreja, e a oração é que leva a Igreja adiante. Por isso, os bispos devem seguir em frente com a oração.
A oração em primeiro lugar. Depois as outras coisas. Mas quando as outras coisas tiram espaço para a oração, algo não funciona. E a oração é forte. Jesus disse: “Eu vou para o Pai. O que vocês pedirem ao Pai em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado”. Assim, concluiu o Papa, a Igreja vai adiante com a oração, a coragem da oração, porque a Igreja sabe que sem esse acesso ao Pai não pode sobreviver.
Fonte: Vatican News

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