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5 GRANDES MENTIRAS sobre a Igreja Católica

 
"A importância de conhecer a doutrina sempre foi uma das preocupações da Igreja, desde os seus primórdios. O próprio Jesus Cristo nos deixou o mandato de ensinar a todas as nações (Mt 28,19). Começando pelo primeiro anúncio do querigma até a sistematização dos artigos da fé, muitos se empenharam em nos legar a reta doutrina, esclarecendo seus contemporâneos e até entregando a vida em defesa das verdades que professamos.

Esse conhecimento tornou-se essencial para um verdadeiro encontro com Cristo. É necessário entender o que a doutrina fala para a nossa vida, sabendo também refutar os erros, as falsas interpretações e até as calúnias que foram sendo forjadas ao longo da história e que, em nosso tempo, aparecem frequentemente como uma sutil, porém não menos grave, perseguição. 

Os leitores acostumados à internet e a um novo jeito de falar encontrarão, nos pontos a seguir, a mesma doutrina que é comunicada há dois mil anos, porém em um formato totalmente renovado, capaz de levar jovens e adultos a entenderem mais sobre a Igreja e a sua história." (Dom Orani João Tempesta, Ordem de Cister. 

RELIGIÃO É INVENÇÃO DE DEUS OU DOS HOMENS? 

Existem algumas frases feitas para atacar a validade das religiões e a necessidade de sua existência. Vamos dar uma olhada em algumas mais comuns: 

"Deus não criou a igreja nem a religião. São criações humanas..." 

De que Deus estamos falando? Nós, cristãos, cremos que Deus se fez Homem na pessoa de Jesus Cristo. Os profetas anunciaram a Sua vinda e Ele mesmo dissera que edificaria uma igreja (Mt 16,18) por meio da qual Ele levaria a ação salvadora às pessoas de todos os tempos. 

Em parte, é correto afirmar que algumas religiões e igrejas são criações humanas, porém essa afirmação não cabe ao cristianismo. As religiões, em geral, são fruto da meditação e da imaginação presentes em todas as culturas, revelando o anseio do homem de religiar-se ao Absoluto, a Deus, mas o fato de que Jesus, Deus que se fez Homem, veio habitar entre nós não brotou da imaginação humana: é um acontecimento histórico. Portanto, o cristianismo é uma verdade revelada pelo próprio Deus. 

"Deus nos deu o livre-arbítrio para decidirmos sobre o rumo de nossa vida."

Sim, é claro. E Ele também nos enviou o Seu Filho para nos ensinar a usar bem o nosso livre-arbítrio e a decidir pelo bem e rejeitar o mal. Afinal, quem insiste em abusar da sua liberdade jamais alcançará a paz interior. E muito menos poderá contribuir para a paz no mundo. Temos liberdade para escolher, e Deus nos convida a optar pelo caminho certo: seguir a Jesus por meio da Sua Igreja! 

JESUS É SÓ PAZ E AMOR?

Não tem nada mais irritante do que ouvir que não temos o direito de nos irritar em hipótese alguma pelo simples fato de sermos cristãos. 

Muitas pessoas, é verdade, têm um temperamento irascível, são com frequência arrogantes no trato com os demais ou vivem de mau humor. Certamente, isso não é nada bom. Mas nem sempre a irritação é uma coisa censurável: se o motivo for justo, esse sentimento pode ser uma expressão de virtude. 

Basta olhar o exemplo de Jesus, que, em diversas passagens do Evangelho, parece estar cuspindo marimbondos. Sente só o jeito meigo com o qual Ele se dirigia aos fariseus e aos escribas: "Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito, mas, quando conseguis conquistá-lo, vós o tornais duas vezes mais digno da geena do que vós" (Mt 23,15), "Sois semelhantes a sepulcros caiados, que por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão (MT 23,27) e "Serpentes! Raça de víboras! Como haveis de escapar ao julgamento da geena?" (MT 23,33).

Pegou pesado, hein, Mestre... 

Há também o famoso episódio da expulsão dos vendilhões do templo. Em vez de tentar convencer o pessoal a respeitar o lugar sagrado, usando para isso diálogo e gentileza, Jesus simplesmente varreu todo mundo dali na base da chibatada (Jo 2,14-16). Outra passagem muito ilustrativa é aquela em que os discípulos não conseguem curar um menino que sofria de uma grave enfermidade, provavelmente epilepsia. O pai, então, recorre a Jesus, que se mostra frustrado com a falta de fé de seus discípulos e os censura duramente diante de todos: "Ó geração incrédula! Até quando estarei convosco? Até quando vos suportarei? Trazei-o a mim!" (Mc 9, 17-19).

Por que Jesus não os corrigiu de forma mais cortês? Bem, delicadeza era uma coisa bastante secundária diante do sofrimento de uma criança. O Senhor tinha uma preocupação muito urgente de libertar e aliviar a dor daquelas pessoas. Sua irritação traduzia o grande zelo que Ele nutria pela felicidade de cada ser humano, e ele cobrava energicamente que Seus discípulos (aqueles que dariam continuidade ao Seu apostolado) tivessem a mesma postura. Além do mais, depois de tudo o que eles tinham visto e ouvido, o Mestre esperava uma fé mais sólida. 

Porém, não podemos ser levianos e imaginar que Jesus tratava a todos na base da chicotada. Na maior parte do tempo, Ele era muito manso e amável: sentava-se à mesa para comer com prostitutas e todo tipo de gente de má fama, frequentava a casa de publicanos e, na cruz, prometeu levar um ladrão para o Paraíso. Assim, transformou o coração e a vida de muitos com a Sua doçura. 

O Senhor parecia ter, entretanto, pouca tolerância com a hipocrisia, com o desrespeito às coisas sagradas e com a falta de fé por parte daqueles que deveriam ser os primeiros a crer (os discípulos). Por isso, em primeiro lugar, devemos detestar essas coisas em nós e pedir que Ele nos converta a cada dia, mas não precisamos ser frescos a ponto de nos cobrarmos serenidade e simpatia em tempo integral. Ninguém tem sangue de barata. "Gentileza gera gentileza, sim, mas às vezes uma chicotada cai muito bem." 

PORQUE A BÍBLIA PROTESTANTE É DIFERENTE?

A principal diferença da Bíblia protestante para a Bíblia católica (além de questões ligadas à tradução) é que faltam os sete livros deuterocanônicos, além de partes dos livros de Daniel e Ester: 

-Tobias, Judite, I Macabeus, II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, Partes do livro de Daniel e Ester; 

O termo "deuterocanônicos" significa "segundo o cânon", ou seja, são textos que foram reconhecidos oficialmente pela Igreja como inspirados. Ainda antes desse reconhecimento, a maioria dos cristãos da Igreja primitiva já considerava os deuterocanônicos como inspirados, já que estavam presente na Septuaginta, uma versão das Escrituras hebraicas traduzida para o grego antes mesmo do nascimento de Cristo. 

O Papa e os bispos da Igreja reconheceram a inspiração divina dos sete livros deuterocanônicos em quatro concílios: Roma (ano 382), Hipona (ano 393), Cartago (ano 397) e Trento (ano 1546). A partir da Reforma Protestante, porém,, os protestantes passaram a dizer que esses livros não eram inspirados, mas é muito estranho que cristãos dizem seguir somente a Bíblia tenham arrancado dela as partes que não lhes convinham. Com que autoridade? Bem, vejamos suas três principais justificativas... 

"Jesus e seus apóstolos não citam os livros deuterocanônicos"

As pessoas que defendem a versão mutilada da Bíblia alegam que não aceitam como legítimos os deuterocanônicos porque Jesus e seus apóstolos nunca citaram uma passagem desses livros. Como nunca citaram? Algumas fontes dizem que os deuterocanônicos são citados no mínimo 150 vezes no Novo Testamento, de modo explícito ou implícito. Só para mostrar um exemplo, comparemos duas passagens, uma do Evangelho e outra de um livro deuterocanônico: "Nas vossas orações não useis de vãs repetições, como os gentios, porque imaginam que é pelo palavreado excessivo que serão ouvidos" (Mt 6,7) e "Não sejas loquaz na assembleia dos anciãos e não repitas as tuas palavras na oração" (Eclo 7,15).

Para quem curte fazer estudo bíblico, aqui vão outras passagens para comparar e notar as claras referências do Novo Testamento a textos de livros deuterocanônicos: Mt 6, 14-15 e Eclo 28,2; Mt 7,12 e Tb 4, 15-16; Lc 12, 18-20 e Eclo 11,19; At 10,34 e Eclo 35,15; At 10,26 e Sb 7,1; e Mt 8,11 e Br 4,37.

Segundo o teólogo americano Joel Peters, o Novo Testamento cita o Antigo Testamento cerca de 350 vezes, sendo que aproximadamente trezentas destas citações (86%) foram retiradas da Septuaginta, que continha os livros deuterocanônicos. Ora, se Jesus e seus apóstolos utilizavam uma fonte que continha estes sete livros, como poderiam rejeitá-los? 

"Os judeus rejeitam esses livros" 

Cerca de cinquenta anos após a morte de Cristo, no sínodo de Jâmnia, um grupo de judeus rejeitos os deuterocanônicos. Certo... E daí? Em primeiro lugar, esse sínodo foi motivado justamente pela polêmica contra o cristianismo, que eles entendiam ser uma seita de hereges. Então, se os cristãos se baseavam nos deuterocanônicos, nada mais natural que seus perseguidores se opusessem a esses textos. Aliás, os judeus que participaram desse sínodo eram, em sua maior parte, do ramo do judaísmo farisaico e não tinham ligação alguma com os discípulos de Cristo. 

"Os livros deuterocanônicos contêm doutrinas antibíblicas"

os sete livros tirados da Bíblia pelos protestantes não contêm doutrinas antibíblicas, eles contém doutrinas antiluteranas, isso sim! Por isso mesmo foram arrancados, para não denunciar as heresias do pai da Reforma Protestante. Imagina se Lutero ia engolir a passagem de II Macabeus 12,42-46, que fundamenta a oração pelas almas do Purgatório! O padre Antônio Xavier, especialista em exegese bíblica, explica: 

Lutero tinha muita dificuldade em aceitar estes livros como canônicos, especialmente Macabeus, por questões teológicas. No entanto, quando traduziu a Bíblia para o alemão em 1537, traduziu inclusive os deuterocanônicos, colocando-os em anexo ao fim do volume. Em outras palavras, Lutero considerava os deuterocanônicos como de valor inferior, mas não os retirou da Bíblia como se escuta dizer em nosso tempo. Em 1618, num sínodo calvinista na Holanda, algumas pessoas pediram que estes livros fossem retirados da Bíblia, e mesmo os calvinistas daquele tempo não aceitaram a retirada, mas aceitaram que fossem impressos letras menores. Infelizmente, em 3/5/1826, a Sociedade Bíblica Inglesa decidiu que os deuterocanônicos deveriam ser retirados da Bíblia protestante, e iniciou-se o processo de impressão sem tais livros, assumindo o cânon judaico de Jâmnia e chamando os deuterocanônicos de apócrifos. 

Lutero também quis retirar livros do Novo Testamento, como Apocalipse, Hebreus e Tiago, mas, como o escândalo seria grande demais, seus comparsas o convenceram a não fazer isso, achando mais seguro deturpar sua interpretação do que invalidar esses livros. 

Lutero babava de raiva ao pensar na Carta de Tiago, afinal esse texto diz que "a fé sem obras é morta", o que tona insustentável a tese protestante de salvação apenas pela fé, chamada Sola Fide. Veja o que Lutero diz no seu prefácio à tradução do Novo Testamento em 1522: "Portanto, a epístola de São Tiago é realmente uma epístola de palha, comparada com as outras, pois não tem nada da natureza do evangelho nela". 

Pense: por onze séculos, toda a cristandade aceitou formalmente como inspirados os livros deuterocanônicos e por quinze séculos os aceitou informalmente. Partindo do princípio de que são falsos, temos de dizer que Deus abandonou seu povo por mais de 1500 anos, deixando os cristãos se guiarem por livros sem valor, repletos de falsas doutrinas. Então, chegou Lutero, passou a foice na Bíblia e deixou tudo no esquema. Essa tese parece razoável? 

POR QUE OS CATÓLICOS SE AJOELHAM DIANTE DO PAPA? 

Há muitas formas respeitosas de saudar o papa, e uma delas é ajoelhar-se diante dele. Porém, alguns dizem que essa atitude é idólatra, Mas ajoelhar-se diante de alguém é a mesma coisa que lhe prestar adoração? 

"Quando Pedro estava para entrar, Cornélio saiu-lhe ao encontro e prostrou-se a seus pés, adorando-o. Mas, Pedro reergueu-o dizendo: 'Levanta-te, pois eu também sou apenas homem" (At 10, 25-26). Essa passagem prova que não podemos nos ajoelhar diante do papa? NÃO! Havia um motivo especial para essa atitude de Pedro: Cornélio era um pagão recém-convertido, chefe militar romano, e podemos facilmente imaginar que vivera longos anos na idolatria, o que provavelmente incluía a adoração ao imperador. Então, era importante deixar claro para Cornélio que não há adoração ao imperador. Então, era importante deixar claro para Cornélio que não há adoração a pessoas no cristianismo. 

Portanto, quem quiser pode se ajoelhar, sim, diante do papa, mas ninguém é obrigado. O papa sabe que recebe essa reverência por aquilo que representa - a doce presença de Cristo na Terra-, e não pela sua própria pessoa. Trata-se de um ato de veneração, e não de adoração. 

MARIA ERA PURA MESMO?

A doutrina da Igreja ensina que Maria Santíssima era livre de todo pecado. Entretanto, em Lucas (2, 22-24), vemos o episódio da purificação de Maria. Por que alguém perfeitamente puro precisaria passar por um rito de purificação? 

Em primeiro lugar, precisamos ter em mente que Nossa Senhora cumpria fielmente todas as prescrições de sua religião, e a Lei de Moisés dizia que toda mulher que tivesse parido deveria ir ao templo para se purificar. Não porque havia cometido um pecado, mas somente porque havia dado à luz e derramado sangue.

Quando a mulher judia derramava sangue, devido ao parto ou à menstruação, ela ficava em um estado de impureza ritual. Esse tipo de impureza também ocorria quando um homem tocava em um cadáver (é óbvio que não há pecado aí, afinal é preciso dar digna sepultura aos mortos) ou quando se comia sem lavar as mãos. Então, nesses casos, diz-se "pecado" no sentido de impureza ritual, e não de ofensa a Deus. 

Na verdade, Maria nem derramou sangue em seu parto, que foi miraculoso, assim como a sua gravidez, mas, ainda que Nossa Senhora fosse totalmente pura e não necessitasse de qualquer purificação ritual, ela deu o exemplo, sendo humilde e cumprindo a lei como qualquer mulher do povo de Israel. A Virgem Maria e São José não levaram ao tempo um cordeiro, mas um par de pombos, o que indica claramente que eram pessoas pobres. 

Na vida de Jesus, vemos um episódio comparável à purificação de Sua Mãe, quando Ele pede ao Seu primo para ser batizado... Absurdo! O batismo de João requeria o arrependimento dos pecados, implicando o nascimento para uma nova vida em Deus. Ora, e acaso Jesus tinha pecado? Acaso Ele não é o mesmo Deus e não está em plena comunhão com o Pai? Batizá-lo parecia mesmo algo descabido... João Batista ficou perplexo e não queria batizá-lo de jeito nenhum! Entretanto, o bom Mestre desejava submeter-se ao batismo, mesmo que não precisasse, para ensinar-nos um dos primeiros passos da Salvação. Ele estava dando o exemplo. 

E pensar que tem muita gente por aí que se acha tão boa, mas tão boa, que não precisa de religião... Legal! Enquanto isso a Santa virgem e o próprio Deus feito Homem cumpriram humildemente os ritos, ainda que não houvesse necessidade. 

E AGORA? O QUE FAZER COM TUDO ISSO? 

Muita coisa, não? É engraçado que, quando conhecemos a visão da Igreja, acusações que pareciam tão sólidas e verdadeiras caem por terra. É impressionante como, de fato, "as portas do Hades nunca prevalecerão sobre ela". A Igreja Católica passa por poucas e boas há mais de dois mil anos. Inventam muitas coisas sobre ela, ela continua lá, sem nenhum arranhão embaixo de toda a mentira que jogam sobre ela. 

O próximo passo é aprofundar o conhecimento. Engaje-se em uma comunidade, paróquia, procure direção espiritual e aprofunde-se. Conheça sua Igreja cada vez melhor e, sobretudo, nunca mais se cale diante dos espertalhões que atiram mentiras das quais não têm certeza. 

Cuide da sua fé! Defenda sua Igreja! 

Referência: Livro "As grandes mentiras sobre a Igreja Católica",  de Alexandre Varela e Viviane Varela, os criadores do site "O Catequista"  

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