A “Liturgia das Horas” é a oração universal e pública da Igreja. Os textos bíblicos introduzem cada vez mais profundamente o orante no mistério da vida de Jesus Cristo.
A Liturgia das horas proporciona um ritmo diário de oração. O ritmo diário é a própria divisão das horas canônicas (Ofício das leituras, Laudes, Hora Média, Vésperas e Completas), já o ritmo semanal é dividido em saltérios, que se dividem em quatro semanas, e tudo isso nos dá um ritmo mensal para a oração dos salmos e cânticos, tudo de acordo com o ritmo anual, que são os tempos litúrgicos: Advento, Natal, Tempo Comum, Quaresma e Páscoa. A oração da liturgia das horas é um instrumento privilegiado que favorece a unidade da Igreja orante, sendo alimento à fé dos fiéis.
O esquema básico de divisão da Liturgia das Horas:
Oração da manhã: Chamada de laudes, é celebrada com o chegar da luz do novo dia (06h). Visa consagrar a Deus os primeiros movimentos da nossa alma e mente, antes de nos ocuparmos com qualquer outra coisa, deixando nosso coração regozijar em Deus.
Oração da tarde: Chamada de vésperas, é realizada ao entardecer, quando o dia declina para receber a noite (18h) e objetiva agradecer a Deus pelo bem que recebemos ou fizemos durante o dia.
Oração da noite: Chamada de completas, é realizada antes do repouso (21h). É uma oração de confiança em Deus e complementa as orações realizadas durante o dia, em especial a oração da tarde.
O esquema completo da Liturgia das Horas apresenta orações para as 09h, 12h e 15h horas, bem como um ofício de leituras, para que vivamos detalhadamente cada momento da presença misteriosa de Jesus entre nós.
No
entanto, por causa do ativismo e da correria, na qual estamos
inseridos, a oração da Liturgia das Horas se apresenta como um remédio que nos
insere na escola da escuta, do silêncio, da reflexão e da meditação da Palavra de Deus por meio dos Salmos, Cânticos e textos bíblicos
propostos. Todos os fiéis podem rezar a Liturgia das Horas pois, essa forma de
oração é um meio eficaz para a santificação do nosso dia.
Fontes: Cleofas e Canção nova
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