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Mostrando postagens de dezembro, 2021

Orações para ganhar INDULGÊNCIA PLENÁRIA no último e primeiro dia do ano

A Igreja Católica oferece indulgências plenárias aos fiéis nos dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. É possível lucrar a indulgência para o próprio fiel ou para a alma de um defunto. As condições obrigatórias para lucrar a indulgência plenária são as mesmas de sempre. Ou seja: fazer a confissão sacramental, comungar, rejeitar todo apego ao pecado e rezar em intenção ao Papa. Mas atenção: particularmente para estas datas, a Igreja exige orações específicas em cada um dos dias.  Para o dia 31 de dezembro No dia 31 de dezembro, a Igreja concede indulgência plenária a todas as pessoas que participarem da Santa Missa e rezarem ou cantarem publicamente o “ Te Deum ”. Vale lembrar que é preciso também cumprir todas as condições habituais acima descritas. Te Deum laudamus , em latim, quer dizer “Nós Vos louvamos [como] Deus”. Trata-se da primeira afirmação de um hino católico do Ofício de Leituras da Liturgia das Horas e entoado em eventos solenes de ação de graças. O hino ficou conhecido pelas

"Adorar é um gesto de amor que muda a vida"

"Adorar é um gesto de amor que muda a vida" - Papa Francisco Recordando a intenção dos Reis Magos ao seguirem a estrela no Oriente o Papa nos faz refletor que  adorar era o objetivo do percurso dos Reis, a meta do seu caminho. Para sublinhar a importância da adoração o ele recordou: “Se perdermos o sentido da adoração, falta-nos o sentido de marcha da vida cristã, que é um caminho rumo ao Senhor, e não a nós”, e em seguida esclarece o risco falando de personagens “incapazes de adorar”. E cita Herodes, que usa o verbo ‘adorar’, mas de maneira falaciosa, porque pede aos Magos que o informem do local onde encontrarem o Menino, enquanto que na realidade ele queria livrar-se dele. Adorar a Deus para não adorar-se a si mesmo “Que nos ensina isto? Que o homem, quando não adora a Deus, é levado a adorar-se a si mesmo; e a própria vida cristã, sem adorar o Senhor, pode tornar-se uma forma educada de se louvar a si mesmo e a sua habilidade. É um risco sério: servir-se de Deus, em vez d

5 conselhos de um Santo para 2022

  Todo começo de ano, as pessoas têm o costume de "fazer promessas". Examinam a própria consciência — coisas que fizeram de modo errado ou de que se arrependeram mais tarde —, elegem suas testemunhas — Deus, a própria consciência, a família ou os amigos mais próximos — e fazem sua lista: "Neste ano, vou fazer isto e isto; e deixar isto, isto e aquilo...". Ainda que a pessoa se esqueça do que prometeu nos primeiros dias de janeiro (o que não é nada incomum), os "propósitos de ano novo" são uma boa iniciativa: ilustram o anseio do homem pelo bem e pela perfeição, e ajudam-no a não se conformar com uma vida medíocre, levada "de qualquer modo". Dia após dia, renovemos as nossas "promessas" de entrega e fidelidade a Deus. E teremos, sem dúvidas, um ano muito melhor do que este que passou. Esta noção de seriedade diante da vida é profundamente cristã. Na famosa parábola dos talentos, Nosso Senhor compara o Reino dos céus a um homem que

Carta do Papa Francisco aos esposos por ocasião do ano da Família

Queridos maridos e esposas do mundo inteiro! Por ocasião do Ano «Família  Amoris lætitia », dirijo-me a vós para vos manifestar a minha estima e proximidade neste tempo tão especial que estamos a viver. Sempre tive presente as famílias nas minhas orações, mas mais ainda durante a pandemia que colocou todos duramente à prova, sobretudo os mais vulneráveis. O momento que estamos a atravessar leva-me a aproximar, com humildade, estima e compreensão, de toda a pessoa, casal e família na sua situação concreta. Este contexto particular convida-nos a viver as palavras com que o Senhor chama Abraão para partir da sua terra e da casa do seu pai rumo a uma terra  desconhecida  que Ele próprio lhe indicará (cf.  Gn  12, 1). Também nós vivemos enormemente a incerteza, a solidão, a perda de entes queridos e fomos impelidos a sair das nossas seguranças, dos nossos espaços de «controle», da nossa forma de fazer as coisas, das nossas ambições, para nos interessarmos não apenas pelo bem da nossa famíli

Homilia de Natal: Nós sabemos quem é o Menino!

Quando olhamos para o Antigo Testamento vemos que a criança era um ser que não possuía direitos. Deus redime a condição humana por um caminho sem saltos: desde a concepção até a morte. Imaginemos o menino Deus sendo amamentado, imaginemos São José ensinando Jesus a andar segurando-o pelas mãozinhas. Ora, se isto não é assumir a totalidade da natureza humana, nós não sabemos o que é. Quando ele assume a natureza humana por meio de uma criança faz apresentando-se de forma mais vulnerável possível. O Papa Bento XVI escreveu em seu livro Jesus de Nazaré "que o Verbo de Deus ao fazer-se carne e assumir nossa natureza Deus chegou à beira do abismo de quase negar a si mesmo." Como haver pobreza mais profunda que nascer e ser colocado em um local que servia para os animais se alimentarem e ser envolvido por faixas? Pôde Deus superar limites intransponíveis aos homens com seu nascimento. E a Eucaristia prova que o amor de Deus é de fato este: o amor que se doa. Quer alimento mais pobr

Palavra do fundador: Conheça a força do "Benedictus" proclamado no Evangelho de hoje

Eu sempre achei o Benedictus um trecho da escritura poderoso, forte! Todas as vezes que o proclamo em oração, o sentimento que me vem é como se todos nós estivéssemos de pé, prontos com as armaduras certas para a batalha. Todas as vezes que o proclamamos o exército de Deus se manifesta, afastando e combatendo o inimigo, sim, eu considero o benedictus como a proclamação dos soldados de Cristo, do exército da Imaculada. Quantas e quantas vezes em momentos muito fortes e muito difíceis da caminhada eu tomava essa oração para proclamar e combater, sabendo que é um anúncio poderoso de combate onde o inimigo treme, onde é declarado para o exército inimigo: a tua hora chegou! Trema e fuja! Assim também considero o Magnificat... por centenas de vezes rezei para combater, falo para vocês que estão lendo esse testemunho, essas orações são armas poderosas que fazem tremer os exércitos infernais, ainda que todos se juntem para nos combater, o inimigo é vencido, o exército infernal é derrubado, p

"Só a humildade é o caminho que nos conduz a Deus"

A humildade nos abre à experiência da verdade Faltando poucos dias para o Natal, o Santo Padre recordou este "acontecimento do qual a história não pode prescindir”.  “O nascimento de Jesus” foi o tema da catequese do Papa Francisco de ontem. O Papa sublinhou que "a mensagem dos Evangelhos é clara: o nascimento de Jesus é um acontecimento universal que diz respeito a todos os homens". "Só a humildade é o caminho que nos conduz a Deus e, ao mesmo tempo, porque nos conduz a Ele, nos leva também ao essencial da vida, ao seu verdadeiro significado, à razão mais fiável pela qual vale a pena viver a vida. Só a humildade nos abre à experiência da verdade, da alegria genuína, do conhecimento que conta. Sem humildade, estamos “desligados” da compreensão de Deus e de nós mesmos. Os Magos podiam ter sido grandes de acordo com a lógica do mundo, mas tornam-se pequenos, humildes, e por esta mesma razão conseguem encontrar Jesus e reconhecê-lo. Aceitam a humildade de procurar, de

O que Maria tem a ver com a Encarnação do Verbo?

  A narrativa de São Lucas sobre a Anunciação de Maria (Lc 1,26-38) mostra como o cristão deve viver o mistério da Encarnação do Verbo de Deus. Mensagem sublime que o anjo Gabriel trouxe do céu a esta terra, dizendo à Virgem de Nazaré: “Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus” (Lc 1,31). Ao dar o seu consentimento aos planos divinos Maria ensina a todos os cristãos como encarnar em si a Palavra Eterna do Ser Supremo. A docilidade de Maria à ação do Espírito Santo, ao poder do Todo-Poderoso, tornou possível que a Segunda Pessoa da Trindade Santa tomasse também a natureza humana. A todo batizado cumpre uma total submissão aos desígnios celestes. A sujeição mariana fez conhecer ao mundo a Palavra que salva, fazendo resplandecer na História a graça e a verdade. Num momento de belíssima inspiração Santa Catarina de Sena exclamou: “Ó Maria, em ti o Verbo está escrito e dele temos a doutrinada vida. És a tábua que nos propicia esta doutrina”. Idêntico é o pen

O Natal não é a festa de aniversário de Jesus

Alguns pensam que celebrar o Natal é comemorar o aniversário de Jesus; alguns chegam até a cantar “parabéns pra você”! Coisa totalmente fora de propósito, contrária ao sentimento da Igreja e fora do sentido da celebração dos cristãos. Então, se não celebramos o aniversário de Jesus, o que fazemos no Natal? Antes de tudo é necessário entender o que é a Liturgia, a Celebração da Igreja. Vejamos. O nosso Deus, quando quis nos salvar, agiu na nossa história. Primeiramente agiu na história de toda a humanidade, guiando de modo secreto e sábio todos os seres humanos e sua história. Basta que pensemos nos santos pagãos do Antigo Testamento — santos que não pertenceram ao povo de Israel: Sto. Abel, Sto. Henoc, São Matusalém, São Noé, São Melquisedec, São Jó, São Balaão… Nenhum destes pertencia ao povo de Deus… e no entanto, Deus agia através deles… Depois, Deus agiu de modo forte, aberto, intenso na história do povo de Israel, com as palavras de fogo dos profetas, com a mão estendida e o braço

Oração para o tempo do Advento: Veni, Veni, Emmanuel!

Vem, vem, oh Emanuel! Liberta o cativo de Israel Que geme no exílio Privado do Filho de Deus Alegra-te, Alegra-te! Emanuel Para ti nascerá, Israel. Vem, vem, Senhor das nações! Vem, Salvador de todos os homens. Para salvar os teus servos, Que são conscientes dos seus pecados. Alegra-te! Alegra-te! Emanuel Para ti nascerá, Israel. Vem, vem, sol nascente! Vem brilhar sobre nós. Dissipa as nuvens da noite, E as terríveis sombras obscuras. Alegra-te! Alegra-te! Emanuel Para ti nascerá, Israel. Vem, chave de Davi! Abre a porta do reino celestial. Torna seguro o caminho para o céu. E cerrados os caminhos para o inferno. Alegra-te! Alegra-te! Emanuel Para ti nascerá, Israel. Vem, vara de Jessé! Afasta o teu povo das ciladas do inimigo. Da caverna do inferno,  Da boca do abismo. Alegra-te! Alegra-te! Emanuel Para ti nascerá, Israel.  Vem, vem, Adonai! Tu, que do alto do Sinai Deste ao povo a lei,  Na majestade da glória. Alegra-te! Alegra-te! Emanuel Para ti nascerá, Israel. Vem, vem, Sabedori