“A devoção à Eucaristia é a mais nobre de todas as devoções, porque tem o próprio Deus por objeto; é a mais salutar porque nos dá o próprio autor da graça; é a mais suave, pois suave é o Senhor. Se os anjos pudessem sentir inveja, nos invejariam porque podemos comungar” (Papa São Pio V).
A santa Missa e a sagrada Comunhão do Corpo de Cristo têm um valor extraordinário que todos os santos não se cansaram de exaltar. O Papa Bento XVI na Encíclica “Caritas in Veritate” nos lembra:
“Amados irmãos e irmãs, a Eucaristia está na origem de toda a forma de santidade, sendo cada um de nós chamado à plenitude de vida no Espírito Santo. Quantos santos tornaram autêntica a própria vida, graças à sua piedade eucarística! De Santo Inácio de Antioquia a Santo Agostinho, de Santo Antão Abade a São Bento, de São Francisco de Assis a São Tomás de Aquino, de Santa Clara de Assis a Santa Catarina de Sena, de São Pascoal Bailão a São Pedro Julião Eymard, de Santo Afonso Maria de Ligório ao Beato Carlos de Foucauld, de São João Maria Vianey a Santa Teresa de Lisieux, de São Pio de Pietrelcina à Beata Teresa de Calcutá, do Beato Pedro Jorge Frassati ao Beato Ivan Mertz, para mencionar apenas alguns de tantos nomes, a santidade sempre encontrou o seu centro no sacramento da Eucaristia”.Vamos recordar as memoráveis palavras de alguns desses gigantes da Igreja que hoje participam no céu da eterna liturgia celeste. O Concílio de Trento (1545-1563) ensinou que a Eucaristia é “remédio pelo qual somos livres das falhas cotidianas e preservados dos pecados mortais”.
“As almas do purgatório são aliviadas pelas orações e sufrágio dos fiéis, principalmente pelo Sacrifício do Altar”.
São Jerônimo (348-420), doutor da Igreja:
“Nosso Senhor nos concede tudo o que lhe pedimos na Santa Missa: o que mais vale é que nos dá ainda o que nem se quer cogitamos pedir-lhe e que, entretanto, nos é necessário”.
São João Maria Vianney, patrono dos párocos:
“Se conhecêssemos o valor do Santo Sacrifício da Missa que zelo não teríamos em assistir a ela” (Cura d’Ars).
“Cada Hóstia consagrada é feita para se consumir de amor em um coração humano”.
São Francisco de Sales (1567-1622), doutor da Igreja:
“A Missa é o sol da Igreja”.
“Duas espécies de pessoas devem comungar com frequência: os perfeitos para se conservarem na perfeição, e os imperfeitos para chegarem à perfeição”.
São Bernardo de Claraval (1090-1153), doutor da Igreja:
“Fica sabendo, ó cristão, que mais merece ouvir devotamente uma só missa do que distribuir todas as riquezas aos pobres e peregrinar toda a terra”.
“A comunhão reprime as nossas paixões: ira e sensualidade principalmente”.
“Quando Jesus está presente corporalmente em nós, ao redor de nós, montam guarda de amor os anjos”.
Santa Teresa D’Ávila (1515-1582), doutora da Igreja:
“Não há meio melhor para se chegar à perfeição”.
“Não percamos tão grande oportunidade para negociar com Deus. Ele [Jesus] não costuma pagar mal a hospedagem se o recebemos bem”.
“Devemos estar na presença de Jesus Sacramentado, como os Santos no céu, diante da Essência Divina”.
São Tomás de Aquino (1225-1274):
“A Comunhão destrói a tentação do demônio”.
São Vicente Ferrer:
“Há mais proveito na Eucaristia que em uma semana de jejum a pão e água”.
São João Crisóstomo (349-407), doutor da Igreja:
“A Eucaristia dá-nos uma grande inclinação para a virtude, uma grande paz e torna mais fácil o caminho para a santificação”.
“Deu-se todo não reservando nada para si”.
“Não comungar seria o maior desprezo a Jesus que se sente ‘doente de amor’” (Ct 2,4-5).
Santo Ambrósio (340-397), doutor da Igreja:
“Eu que sempre peco, preciso sempre do remédio ao meu alcance”.
São Gregório Nazianzeno (330-379), doutor da Igreja:
“Este pão do céu requer-se que se tenha fome. Ele quer ser desejado”.
“O Santíssimo Sacramento é fogo que nos inflama de modo que, retirando-nos do altar, espargimos tais chamas de amor que nos tornam terríveis ao inferno”.
Santo Agostinho (354-430), doutor da Igreja:
“Ele se esconde porque quer ser procurado”.
“Não somos nós que transformamos Jesus Cristo em nós, como fazemos com os outros alimentos que tomamos, mas é Jesus Cristo que nos transforma nele”.
“Sendo Deus onipotente, não pôde dar mais; sendo sapientíssimo, não soube dar mais; e sendo riquíssimo, não teve mais o que dar”.
“A Eucaristia é o pão de cada dia que se toma como remédio para a nossa fraqueza de cada dia”.
“Na Eucaristia Maria perpetua e estende a sua maternidade”.
Santo Afonso de Ligório (1696-1787), doutor da Igreja:
“A comunhão diária não pode conviver com o desejo de aparecer, vaidade no vestir, prazeres da gula, comodidades, conversas frívolas e maldosas. Exige oração, mortificação, recolhimento”.
“Ficai certos de que todos os instantes da vossa vida, o tempo que passardes diante do Divino Sacramento será o que vos dará mais força durante a vida, mais consolação na hora da morte e durante a eternidade”.
São João de Ávila:
“Tempo de ganhar muitas graças”.
Santa Maria Madalena de Pazzi:
“Tempo mais apropriado para crescer no amor de Deus”.
“Os minutos que vêm depois da comunhão – dizia a santa – São os mais preciosos que temos em nossa vida; os mais apropriados de nossa parte para entender-nos com Deus e, da parte de Deus, para comunicar-nos o seu amor”.
São Gregório de Nissa:
“Nosso corpo unido ao corpo de Cristo, adquire um princípio de imortalidade, porque se une ao Imortal”.
Santa Teresinha de Lisieux (1873-1897), doutora da Igreja:
“Não é para ficar numa âmbula de ouro, que Jesus desce cada dia do céu, mas para encontrar um outro céu, o da nossa alma, onde ele encontra as sua delícias”.
“Quando o demônio não pode entrar com o pecado no santuário de uma alma, quer pelo menos que ela fique vazia, sem dono e afastada da comunhão”.
Santa Margarida Maria Alacoque:
“Nós não saberíamos dar maior alegria ao nosso inimigo, o demônio, do que afastando-nos de Jesus, o qual lhe tira o poder que ele tem sobre nós”.
São Filipe Néri:
“A devoção ao Santíssimo Sacramento e a devoção à Santíssima Virgem são, não o melhor, mas o único meio para se conservar a pureza. Somente a comunhão é capaz de conservar um coração puro aos 20 anos. Não pode haver castidade sem a Eucaristia”.
Santa Catarina de Gênova:
“O tempo passado diante do Sacrário é o tempo mais bem empregado da minha vida”.
São João Bosco:
“Não omitais nunca a visita a cada dia ao Santíssimo Sacramento, ainda que seja muito breve, mas contanto que seja constante”.
“Quereis que o Senhor vos dê muitas graças? Visitai-o muitas vezes. Quereis que Ele vos dê poucas graças? Visitai-o poucas vezes. Quereis que o demônio vos assalte? Visitai raramente a Jesus Sacramentado. Quereis que o demônio fuja de vós? Visitai a Jesus muitas vezes. Quereis vencer ao demônio? Refugiai-vos sempre aos pés de Jesus. Quereis ser vencidos? Deixai de visitar Jesus (…)”.
Imitação de Cristo (Tomás de Kempis):
“Ao sacerdote na consagração é dado ao que aos anjos não foi concedido”.
“Não há oblação mais digna, nem maior satisfação para expiar os pecados, que oferecer-se a si mesmo a Deus, pura e inteiramente, unido à oblação do Corpo de Cristo, na missa e na comunhão”.
“A Eucaristia é a saúde da alma e do corpo, remédio de toda enfermidade espiritual, cura os vícios, reprime as paixões, vence ou enfraquece as tentações, comunica maior graça, confirma a virtude nascente, confirma a fé, fortalece a esperança, inflama e dilata a caridade”.
São Cirilo de Jerusalém:
“Quando te aproximares para receber o Senhor não o faças com os braços soltos e com os dedos abertos, mas faça da tua mão esquerda o Trono para a sua mão direita, pois nesta receberás o Rei, e na alma recebes o Corpo de Cristo dizendo Amém. Então, com todo cuidado, santifica teus olhos pelo Santo Corpo e em seguida toma-O e cuida para que nada se perca”.
São Josemaria Escrivá de Balaguer:
“É preciso adorar devotamente este Deus escondido. Ele é o mesmo Jesus Cristo, que nasceu da Virgem Maria; o mesmo que padeceu e foi imolado na cruz; o mesmo, enfim, de cujo peito trespassado jorrou água e sangue” (Cristo que Passa).
“Dir-vos-ei que, para mim, o Sacrário foi sempre Betânia, o lugar tranquilo e aprazível onde está Cristo, onde Lhe podemos contar as nossas preocupações, os nossos sofrimentos, as nossas aspirações e as nossas alegrias, com a mesma simplicidade e naturalidade com que aqueles amigos seus, Marta, Maria e Lázaro, lhe falavam. Por isso, ao percorrer as ruas de alguma cidade ou de alguma aldeia, alegra-me descobrir, ainda que ao longe, a silhueta duma igreja: é um novo Sacrário, mais uma ocasião para deixar a alma escapar-se para estar com o desejo junto do Senhor Sacramentado” (Cristo que Passa).
Chiara Lubic, fundadora dos Focolarinos, disse certa vez: “Enquanto existir a Eucaristia eu nunca estarei só. Enquanto existir um sacrário, não terei solidão”.
É preciso preparar-se para receber Jesus. E a melhor preparação, na hora de recebê-lo, é entregar o coração a Nossa Senhora, para que ela o prepare com as disposições necessárias. Já que não somos dignos de receber o seu Filho, deixemos que ela cubra o nosso coração com a sua presença tão amável.
“É pelo preparo do aposento que se conhece o amor de quem acolhe o seu amado”, dizia Santa Teresa D’Ávila.
Fonte: Cléofas
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